Um grupo de pilotos da TAP que tem como porta-voz o comandante de linha aérea Carlos Leitão, que exerceu funções de presidente do Sindicato dos Pilotos de Aviação Civil (SPAC) entre 2000 e 2002, está empenhado em encontrar uma alternativa ao impasse a que chegaram as negociações entre o Sindicato, a TAP e o Governo Português a pouco mais de 48 horas da greve de dez dias convocada pelo SPAC.
Carlos Leitão disse na terça-feira, dia 28 de Abril, ao canal de televisão estatal RTP que o objectivo do encontro “foi de facto (…) a necessidade de se ver se há um caminho alternativo para, enfim, de alguma forma este impasse em que os três intervenientes principais se colocaram”.
O ex-dirigente sindical explicou que a “reunião aconteceu quase de forma espontânea e resulta da necessidade que algumas pessoas, alguns pilotos, sentiram em procurar encontrar uma solução para um problema”.
O encontro reuniu num hotel de Lisboa cerca de uma centena de pilotos, que se têm mostrado muito preocupados com o que poderá acontecer à companhia aérea de bandeira portuguesa depois desta greve decretada para decorrer entre 1 e 10 de Maio.
Entretanto, o ‘Jornal de Negócios’, de Lisboa, já noticiou na madrugada desta quarta-feira, dia 29 de Abril, que a reunião seguinte, com o actual presidente do SPAC, não deu quaisquer resultados, pois os dirigentes sindicais mantêm-se irredutíveis na sua posição de manter a convocação da greve nos moldes em que tem sido anunciada.
Vendem a TAP na bolsa de valores ou quebrem. O povo de Portugal está pagando a conta. Chega de estatal. Livre concorrência, liberdade ao mercado.