A American Airlines poderá abrir, no próximo ano, novas rotas para cidades africanas e indianas, admite Vasu Raja, vice-presidente da companhia aérea norte-americana, responsável pelo planeamento, em entrevista ao site de notícias ‘Skift’.
Logo que a American receba os novos Boeing 787, a partir de 2020, a companhia irá analisar um eventual retorno à Índia [a American voou de Chicago entre 2005 e 2012 e saiu por falta de rentabilidade da rota] e a abertura de voos para África, disse Vasu Raja, que defende que a expansão da companhia tem de acontecer no longo curso para outros continentes.
O futuro da expansão internacional da American está dependente da frota Boeing 787 Dreamliner, considerado o avião com capacidade ideal para esse tipo de rotas. A companhia já está a receber os 42 aviões da primeira encomenda, que irão substituir os aviões que hoje ligam Filadélfia a diversas cidades europeias. As novas rotas para África (para onde só voa uma companhia norte-americana, a Delta Air Lines, com quatro destinos) e para a Índia (também onde só existe uma concorrente com bandeira dos EUA, a United) acontecerão apenas quando começarem a chegar os 47 aviões Boeing 787 de uma segunda encomenda feita à construtora aeroespacial norte-americana.