A ANA – Aeroportos de Portugal já remeteu à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) a informação adicional pedida no âmbito do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do Aeroporto Complementar de Lisboa, que poderá ficar localizado no Montijo, noticiou a agência portuguesa ‘Lusa’ citando fonte da gestora aeroportuária.
No passado dia 7 de junho, a ANA indicou à ‘Lusa’ que a APA lhe tinha feito chegar “um pedido de esclarecimentos adicionais”, no âmbito do “procedimento habitual de tomada de decisão para a declaração de conformidade do Estudo de Impacte Ambiental (EIA)”.
Na altura, a gestora dos aeroportos portugueses afirmou que as questões seriam “respondidas dentro de um mês” e, nesta segunda-feira, dia 15 de julho, em resposta à ‘Lusa’, fonte oficial disse que a informação já foi enviada à APA.
“A ANA – Aeroportos de Portugal informa que já entregou à APA a informação adicional solicitada, no âmbito do procedimento para a declaração de conformidade do EIA”, afirmou a fonte, sem acrescentar mais pormenores, designadamente a informação pedida.
No dia 12 de abril, a ANA disse à ‘Lusa’ que o EIA do aeroporto do Montijo estava concluído.
A ANA, empresa concessionária dos aeroportos portugueses, subsidiária do grupo internacional Vinci Airports, e o Estado Português assinaram, em 8 de janeiro, o acordo para a expansão da capacidade aeroportuária de Lisboa, com um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 para aumentar o atual Aeroporto Humberto Delgado/Lisboa e transformar a base aérea do Montijo em aeroporto civil complementar.
Em 4 de janeiro, o então ministro do Planeamento e das Infra-estruturas, Pedro Marques, assegurou que vão ser integralmente cumpridas eventuais medidas de mitigação definidas no Estudo de Impacto Ambiental.
O primeiro-ministro, António Costa, já disse que apenas aguarda o EIA para a escolha da localização do novo aeroporto ser “irreversível” e admitiu que “não há plano B” para a construção de um novo aeroporto complementar de Lisboa caso o EIA chumbe a localização no Montijo.
António Costa garantiu também que “não haverá aeroporto no Montijo” se o EIA não o permitir.