A intervenção do presidente da Comissão Executiva da ANA Aeroportos de Portugal na audição da Comissão Parlamentar de Economia, Inovação, Obras Públicas e Inovação, em Lisboa, a propósito da ampliação da pista do Aeroporto da Horta, na ilha do Faial (Açores) nesta quarta-feira, dia 6 de outubro, levou a algumas interpretações menos corretas sobre a posição da empresa concessionária do aeroporto açoriano.
Assim, face a notícias que surgiram em diversas órgãos de comunicação social, em Portugal, a ANA esclareceu o conteúdo das declarações do presidente executivo.
Segundo a nota de esclarecimento Thierry Ligonnière teve oportunidade de esclarecer que a ANA se assume como parceiro e que contribuirá para a resolução do tema da ampliação da pista do aeroporto da Horta, recusando por isso a existência de qualquer posição para a redução da pista deste aeroporto.
O presidente da ANA sublinhou que “as afirmações que foram tornadas públicas sobre esta hipótese, indesejada para a ANA, não passa de um cenário que está a ser estudado entre outros, como aliás é comum neste tipo de estudos”.
O cenário em que as RESA (superfície de segurança ao fim da pista) seriam realizadas dentro da pista existente, com redução das distâncias declaradas de pista, e consequentemente com limitação à operacionalidade do aeroporto, é um cenário que desagrada à ANA.
Este cenário é uma hipótese colocada, nomeadamente no caso de inviabilização do projeto de expansão por motivos ambientais. Refira-se que a implementação das RESAS constituem neste momento uma obrigatoriedade para certificação do aeroporto.
Existe um grupo de trabalho em funções, com várias entidades, que entregará um relatório final oficial, e que desenvolverá a avaliação da viabilidade da ampliação da pista de aterragem do Aeroporto da Horta e que conta com o contributo da ANA, empresa que diz estar disponível para acompanhar a implementação do projeto que vier a ser definido – e validado ambientalmente – para a ampliação da pista da Horta.
“A ANA está empenhada na procura das melhores soluções para o desenvolvimento sustentável da conectividade dos aeroportos sob a sua gestão, para o benefício das populações”, conclui a nota de esclarecimento da empresa gestora dos 10 principais aeroportos portugueses, no continente e nas regiões autónomas, entre eles o da Horta, na ilha do Faial (Açores).