A ANA – Aeroportos de Portugal, empresa do Grupo Vinci Airports, à qual estão concessionados os principais aeroportos nacionais, anunciou nesta terça-feira, dia 10 de janeiro, que vai avançar com o financiamento para isolar as fachadas de 22 edifícios especialmente sensíveis dos concelhos de Lisboa e de Loures, na área metropolitana da capital portuguesa, entre escolas e hospitais, para diminuir os impactos do ruído dos aviões.
“Vamos arrancar este ano com o isolamento das fachadas de edifícios sensíveis”, anunciou o presidente executivo da gestora de aeroportos do grupo Vinci, Thierry Ligonnière, em audição na Assembleia da República, por requerimento do grupo parlamentar do Partido Social-Democrata (PSD).
Ainda assim, a ANA defende que o financiamento desta medida de mitigação do ruído dos aviões nas populações afetadas deve respeitar o princípio do poluidor-pagador, ou seja, através da aplicação de uma taxa às companhias aéreas ou a afetação de verbas da Taxa Ambiental.
De acordo com o responsável, a ANA vai avançar com o financiamento do isolamento de 22 edifícios especialmente sensíveis, nos concelhos de Lisboa e Loures, abrangendo duas escolas, duas creches, 11 unidades do Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, dois edifícios do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa, um pavilhão da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, uma academia de estudos, dois edifícios de saúde e um Centro de Apoio à Juventude.