O Governo angolano vai avançar com a segunda fase do programa para modernização do espaço aéreo, para cumprimento das normas internacionais, com um investimento já autorizado de 63,360 milhões de dólares norte-americanos (51,5 milhões de euros).
Um despacho presidencial de 2 de abril autoriza o contrato de fornecimento de equipamentos e serviços, a rubricar entre o Ministério dos Transportes e a empresa canadiana ‘Intelcan Techonosystems’, com vista à implementação da segunda fase do Programa de Gestão e Controlo do Espaço Aéreo Civil (PGCEAC).
“Visa a modernização do espaço aéreo, quer no que respeita a sistemas e equipamentos quer no que respeita ao cumprimento de todas as normas e recomendações da Organização da Aviação Civil Internacional para a região”, lê-se no mesmo despacho, assinado pelo Presidente de Angola, João Lourenço, que foi divulgado pela agência de notícias portuguesa ‘Lusa’, na passada quinta-feira, dia 5 de abril.
Esta autorização surge precisamente depois de o ministro dos Transportes de Angola, Augusto Tomás, ter estado de visita, no final de fevereiro, às instalações do consórcio ‘Intelcan’, em Otava (Canadá), para conhecer os equipamentos e sistemas de apoio à navegação aérea ali produzidos.
Aquele ministério explicou, na ocasião, que a deslocação de Augusto Tomás ao Canadá acontecia numa altura em que o setor dos transportes surge cada vez mais empenhado a trabalhar no reforço da organização do sistema aeroportuário nacional, dos meios técnicos e humanos, apostando ainda numa rigorosa adequação às recomendações dos reguladores, às necessidades do mercado e às melhores práticas internacionais.
Aprovado em 2013 pelo Governo e com um plano de desenvolvimento na altura definido para quatro anos, o PGCEAC pretende reforçar o nível dos serviços de apoio aeroportuário e de navegação aérea.