A companhia brasileira TAM Linhas Aéreas, integrada no grupo LATAM Airlines, teve no primeiro semestre deste ano “resultados muito positivos nas operações domésticas de passageiros, que reflectem a consistente estratégia de disciplina da oferta e de adopção de novas práticas de gestão de receita nos últimos dois anos”, anunciou o grupo aéreo latino-americano esta semana.
Nas operações de passageiros domésticos do Brasil, a TAM reduziu sua capacidade em 2,5% no trimestre em relação ao mesmo período de 2013. A redução foi provocada principalmente pela diminuição de 5,1% na oferta durante o mês de Junho, quando a demanda em algumas rotas domésticas, como previsto, foi menor. Apesar disso, a companhia foi capaz de aumentar o tráfego de passageiros em 1% no trimestre, atingindo uma taxa de ocupação de 80,6%, o que representa um aumento de 2,9 pontos percentuais em comparação com o segundo trimestre de 2013.
A companhia ainda aumentou o RASK medido em reais em 12,9% no trimestre, apesar da depreciação da moeda e da pressão sobre o yield provocada pela Copa do Mundo.
A TAM está considerada como a empresa aérea preferida do mercado corporativo no Brasil e encerrou o primeiro semestre de 2014 na liderança das viagens de negócio domésticas e internacionais no país, de acordo com o ranking da Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas).
Sucesso da operação durante a Copa
Apesar da menor demanda, a companhia avalia positivamente as operações realizadas durante a Copa do Mundo no Brasil. Ao todo, o Grupo LATAM transportou quase três milhões de passageiros no mercado doméstico brasileiro durante o evento, com uma taxa de ocupação de 80,5%. A TAM também conseguiu prestar serviço de alto nível, com 95% de pontualidade. A infra-estrutura e os serviços tiveram uma taxa de aprovação de 80%, de acordo com uma pesquisa conduzida pelo Ministério do Turismo do Brasil em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Económicos (FIPE).
“Os investimentos significativos em infra-estrutura no Brasil feitos antes da Copa do Mundo, especialmente em aeroportos, terão um impacto duradouro e muito positivo sobre o desenvolvimento do sector de transporte aéreo no país”, avalia o CEO do Grupo LATAM. “A mudança da TAM para o Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos e a entrega do Pier 2 do aeroporto de Brasília nos permitirão continuar a melhorar a conectividade em nossos hubs, e aumentar nosso desempenho operacional.”
No novo terminal de Guarulhos, as companhias do Grupo LATAM terão grandes melhorias para os passageiros corporativos. A previsão é que o tempo de conexão em voos de ligação que passam pelo aeroporto seja de apenas de 90 minutos a duas horas, em comparação com as actuais quatro a cinco horas. Este será um marco importante para as operações internacionais da empresa.