A sua próxima viagem de helicóptero pode estar à distância de uma aplicação. Isto no caso de estar em Manhattan. Durante a visita do Papa Francisco a Nova Iorque e tirando partido do verdadeiro inferno que se estava a viver no tráfego ao nível das ruas, a empresa de helicópteros Blade atarefava-se a oferecer voos por 95 dólares (84 euros) por pessoa, de uma ponta de Manhattan à outra, através de uma aplicação para smartphones.
Este não era, obviamente o serviço que serviu de base à empresa. Emergiu há dois anos, sobretudo para levar clientes de Gotham até aos Hamptons, mas desde essa altura já mais de 45 mil pessoas fizeram o download da aplicação que permite alugar o helicóptero todo, reservá-lo inserido num grupo, ou reservar um lugar num voo com desconhecidos.
A empresa Blade não é um operador Part 135 (com licença para alugar e obter lucros) mas opera neste negócio com a Liberty Helicopter. A Blade apenas “empacota” o serviço, que vai desde a aplicação para smartphones até às salas de espera dos heliportos de Manhattan West 30th Stree, East 34th Street e 23rd Street. O serviço pode incluir a viagem para qualquer aeroporto da área de Nova Iorque que demorará entre 6 a 12 minutos. E o cliente só precisa de avisar com 20 minutos de antecedência desde que desembolse 895 dólares (789 euros) pelo aluguer de todo o helicóptero. No último verão a Blade fez 800 viagens até aos Hamptons o que atraiu a atenção de investidores de peso. Hoje a empresa vale 25 milhões de dólares (22 milhões de euros).
A Blade foi fundada pelo ex-presidente executivo da Warner Music, Rob Wiesenthal, que teve a ideia de aplicar aos helicópteros a mesma filosofia que a Uber aplicou ao negócio dos táxis.
App permite reservar um voo de helicóptero
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