A ASKY Airlines, companhia panafricana com sede no Togo, anunciou nesta semana que vai passar a operar para o Aeroporto Internacional de São Tomé, na República Democrática de São Tomé e Príncipe, estado insular na África Central.
Os voos, em aviões Boeing 737-700, terão início no próximo dia 15 de outubro e serão realizados três vezes por semana: terças, quintas e sábados. O voo KP60 tem início no Aeroporto Internacional de Lomé, no Togo, pelas 14h20 locais, e fará uma escala em Libreville (República do Gabão) antes da chegada a São Tomé, prevista para as 17h45 locais. O avião e a tripulação pernoitarão em São Tomé, retomando o voo de regresso para o Togo no dia seguinte, pelas 07h00 locais com aterragem prevista na cidade de Lomé às 10h20 locais.
A República Democrática de São Tomé e Príncipe é dos países africanos pior servidos em termos de ligações aéreas internacionais. A chegada da ASKY Airlines é uma grande contribuição para a mobilidade dos cidadãos deste país e para aqueles que queiram visitar a ex-colónia portuguesa do Equador, nomeadamente para e de países da África Central e Ocidental, respectivamente.
Presentemente as ligações com a Europa, fazem-se através de Lisboa, em voos da TAP Air Portugal, com escala em Acra (capital do Gana), quer na ida quer na volta, cinco vezes por semana, a partir de novembro deste ano, e no voo semanal da STP Airways, companhia de bandeira de São Tomé e Príncipe, que é operado pela empresa portuguesa Euro Atlantic Airways, accionista maioritária da STP Airways. Existe ainda um voo regular, semanal da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, proveniente de Luanda.
A companhia Afrijet, do Gabão, que voou regularmente, durante vários anos, entre a cidade de Libreville e São Tomé, suspendeu as suas operações no início deste ano, devido a uma situação conflituosa com o Governo são-tomense, ocasionada por atrasos de pagamentos de taxas aeroportuárias, uma questão que se tornou insanável face à posição antagónica de ambas as partes.