Os atrasos verificados em toda a rede de voos da TAP Air Portugal este ano já custaram mais 40 milhões de euros do que em 2017, segundo avançou nesta quinta-feira, dia 15 de novembro, o presidente executivo da companhia, Antonoaldo Neves.
O gestor, que falava em Vila Nova de Gaia, no norte de Portugal, à margem de uma conferência sobre turismo da saudade, organizada pelo ‘Jornal de Notícias’ e pela Câmara Municipal de Gaia, disse que este valor é “muito penalizante”, não só para quem viaja, mas também para a empresa, dadas “as compensações” que é obrigada a pagar.
“Os 40 milhões foram deitados fora, foram perdidos”, lamentou o líder da companhia aérea, salientando que o principal investimento do grupo neste momento é a formação do pessoal e a melhoria dos aviões. “Os atrasos fazem parte dos desafios, não podemos deixar de voar por isso”, referiu Antonoaldo Neves.
O responsável pela TAP garantiu ainda que a ponte aérea Lisboa-Porto está a funcionar com mais eficiência, tendo em conta uma melhor rotação de aviões e aeronaves mais modernas. O presidente executivo da TAP salientou também que o volume de voos no Porto “é maior do que sempre foi”, pelo que acredita que os preços que a TAP pratica são “competitivos”, porque o serviço é “muito melhor”.