As autoridades norte-americanas revelaram neste sábado, dia 28 de dezembro, que já identificaram três das sete vítimas mortais da queda de um helicóptero que fazia um circuito turístico no arquipélago do Hawai e que caiu no mar na passada quinta-feira, dia 26 de dezembro, junto da ilha de Kauai.
A causa do desastre continua desconhecida, estando o inquérito entregue à NTSB (National Transportation Safety Board), entidade que investiga acidentes e incidentes aéreos nos EUA.
Para já foi identificado o piloto, de 69 anos de idade, uma mulher de 47 anos e uma adolescente de 13 anos. O Departamento de Polícia de Kauai disse na sua página de Facebook que o piloto é norte-americano e que os passageiros pertencem a uma família suíça que estava de férias no arquipélago do Hawai, ilhas que formam um estado norte-americano no Oceano Pacífico. Contudo, coloca algumas reservas quanto à origem dos passageiros, pois ainda faltam identificar os restantes quatro corpos, um dos quais ainda não foi encontrado.
A Safari Helicopters, empresa dona do aparelho sinistrado, disse que o piloto tinha grande experiência de voo, nomeadamente nas ilhas do Hawai, onde já estava desde há 12 anos a trabalhar com helicópteros de voos turísticos.
Este foi o terceiro desastre de helicóptero que ocorreu no arquipélago do Hawai, neste ano, com vítimas mortais. Este novo sinistro já provocou alguns alertas, sendo o mais veemente da parte de um político do Partido Democrata, que disse em Honolulu, que é necessária uma nova regulamentação para a atividade de circuitos aéreos turísticos e uma maior vigilância sobre as empresas de helicópteros e de aviões ligeiros, tendo em vista uma maior segurança de voo.
Um porta-voz da FAA, contudo, disse à agência de notícias ‘Associated Press’ que não vê necessidade de alterar a legislação, pois não encontra queixas contra as empresas, não obstante a ocorrência dos acidentes, cujas causas, para já, não foram atribuídas à má manutenção dos aparelhos ou à deficiente formação dos pilotos.