Aviação comercial transportou 111 milhões de pessoas em 2013 no Brasil

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No ano passado, foram transportados por avião 111 milhões de passageiros no Brasil, um aumento de mais de 200% em relação a 2004. Destes, 90 milhões foram em voos domésticos. Os dados são do Anuário do Transporte Aéreo 2013, divulgado na semana passada pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).

Segundo o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, é como se 55% dos brasileiros tivessem voado no ano passado, contra 23% em 2004. Desde 2010 o avião passou à frente do ônibus como meio de transporte mais utilizado em viagens interestaduais de mais de 75 quilómetros de distância.

“Isso significa que estamos num caminho persistente para consolidar a aviação no Brasil. O avião se torna mais competitivo e se afirma diante de outros modais. Outro fator importante que gostaria de ressaltar é o preço da passagem”, definiu o governante.

“Os números nos enchem de orgulho e alegria. Traduzem um esforço enorme das equipes da Anac e da Secretaria de Aviação Civil (SAC), em relação à formulação politica, de acompanhamento e de mobilização do setor aéreo. Celebramos os resultados de 2013. São números expressivos e mostram que há um crescimento, uma mudança de patamar na aviação brasileira. Um crescimento que é responsável do ponto de vista ambiental e, também, social, porque abre possibilidades de viagem para todos os brasileiros, sejam de áreas metropolitanas, sejam de locais mais afastados”, afirmou Moreira Franco.

Segundo o anuário divulgado pela ANAC, apesar da forte expansão na demanda, os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos e a uma hora foram os menores registrados desde 2004: 7,9% e 3,1% respectivamente – redução de 28,9%. Os índices estão dentro do padrão internacional de pontualidade: na União Europeia, o índice de atrasos superiores a meia hora verificado em 2013 foi de 7,6%.

 

Diminuição de 48% nos preços das viagens na última década

O preço das passagens também sofreram redução na última década, de acordo com o anuário. O indicador registou uma diminuição de 48% nos valores cobrados pelas empresas aéreas. Além disso, mais da metade das passagens vendidas no ano passado custaram menos de R$ 300. Também foi constatado que a tarifa média doméstica foi de R$ 326,72.

“As empresas, porém, ainda têm dois custos muito altos: a taxa de câmbio e o preço do combustível. A partir daí, elas começaram a fazer um ajuste de oferta, para ter uma ocupação maior em suas aeronaves. Elas têm se ajustado”, afirmou o diretor-presidente da ANAC, Marcelo Guaranys, na sessão de apresentação do anuário.

 

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