Aviação ligeira com os olhos postos na cidade de Friedrichshafen, terra do Zeppelin

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O salão internacional de Aviação Geral Aero Friedrichshafen 2014 abriu hoje na cidade alemã que lhe dá o nome, sob o signo da inovação. Uma característica recorrente nos últimos anos, em que, tal como na aviação mais pesada, sobretudo na comercial e militar, dedicada aos aviões de transporte de passageiros e de carga, as novidades são apresentadas nas feiras mais participadas e consagradas, neste caso, alternadamente em Londres e em Paris.

Friedrichshafen, uma cidade alemã situada nas margens do Lago Constança e junto das fronteiras com a Suíça e a Áustria, enquadra-se numa zona de passagem dos circuitos turísticos, e tem ganho nos últimos anos os amantes da aviação ligeira e de outros tipos de aeronaves, nomeadamente as de transporte regional. O Aero atrai milhares de entusiastas que chegam também motivados pelo sempre excitante Zeppelin. Ali está o museu do célebre dirigível que ganhou lugar na história e que quer perdurar a sua presença no transporte aéreo, não obstante a implacável concorrência das aeronaves de asas e rotores.

O Museu Zeppelin está situado na antiga estação hidroviária, no centro da cidade, onde a meados do século passado, já existia uma estação intermodal, estabelecendo a ligação dos caminhos de ferro com os dirigíveis. Perdura a memória e ensina-nos a percorrer uma parte da história das máquinas voadoras que nos transportam.

Mesmo antes da abertura oficial da AERO 2014 foram apresentadas novidades aos jornalistas especializados: o novo jacto executivo M2 da Cessna, o monolugar Aerolite 120, que pode ser tripulado por pilotos para os quais não serão obrigatórios exames médicos muito exigentes, e o biplano Waco YMF-5D com uma apresentação retro. Três eventos que decorreram ontem, terça-feira, em jeito de ante-estreia, ainda não estávamos em Friedrichshafen, e que marcam de alguma forma a aviação geral de hoje. Por um lado evidenciam os ganhos importantes, a modernidade e a sofisticação que as tecnologias agregam ao transporte aéreo executivo. Por outro lado conduzem-nos na propositada reflexão que a  simplicidade e o prazer do voo  proporcionam ao piloto, conduzindo-o na nostalgia de um passado, onde tudo começou.

Amanhã, quinta-feira, vamos seguir o roteiro da Aero Friedrichshafen 2014, entrar na fantástica exposição estática das centenas de aviões e aeroplanos que por aqui estão, e conversar com quem desenha, fabrica e motoriza a Aviação Geral do século XXI.

 

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