Um avião bimotor turboélice Embraer 120 da companhia aérea queniana African Express, matrícula 5Y-AXO, foi abatido na tarde desta segunda-feira, dia 4 de maio, quando se preparava para aterrar no aeroporto de Bardaale, no sudoeste da Somália, tendo morrido as seis pessoas que seguiam a bordo.
Segundo revelam diversos sites informativos somalis o avião terá sido atingido por uma granada lançada por forças do exército da Etiópia que formam a força militar internacional de interposição a grupos armados que se confrontam naquele região da Somália. Os militares terão confundido a aeronave com um aparelho inimigo, dado não terem sido avisados de que a aeronave chegaria numa missão comercial.
A bordo do aparelho, que tem capacidade para transportar 30 pessoas, seguiam dois pilotos, um tripulante de cabina e três passageiros, entre os quais um destacado homem de negócios somali.
A African Express é propriedade de Musa Hassan Bulhan, um pioneiro da aviação no Quénia, tendo sido um dos primeiros africanos a criar uma companhia aérea no continente. O avião sinistrado viajava sob comando de um piloto que era irmão de Musa Bulhan, segundo as fontes acima referidas.
O governo da região onde a aeronave caiu não confirmou a causa do acidente e disse que está aberto um inquérito para apurar os motivos que provocaram o desastre.