Um avião executivo Bombardier Global Express, de registo filipino (RP-C9363), propriedade de uma empresa de aluguer de aeronaves, saiu de pista na tarde deste sábado, 17 de Janeiro, no Aeroporto Daniel Z. Romualdez, na cidade de Tacloban, nas Filipinas, poucos minutos depois do avião que transportava o Papa Francisco levantar voo de regresso a Manila, capital do país.
A bordo do avião acidentado seguiam 15 funcionários superiores do Governo das Filipinas, responsáveis pelo enquadramento de todo o sistema de segurança da Visita Apostólica do Papa, entre eles o secretário executivo do Governo da República, Paquito Ochoa, segundo refere a imprensa das Filipinas e os canais de televisão internacionais.
Não obstante a espectacularidade do despiste da aeronave e os eventuais prejuízos materiais sofridos, nenhum dos ocupantes sofreu danos pessoais, nem sequer necessitaram de assistência médica, refere um comunicado do governo filipino.
O avião tinha sido alugado pelo governo para deslocar os funcionários a Tacloban, região que o Papa visitou desde ontem, sexta-feira. Devido a uma tempestade que se abateu sobre esta zona, o Papa Francisco decidiu encurtar a sua visita, tendo regressado a Manila quatro horas antes do horário previsto.
Fontes do aeroporto disseram que antes do avião ter resvalado para fora da pista, onde ficou imobilizado em terrenos enlameados devido às chuvas copiosas que têm caído nos últimos dias, ouviram uma explosão que é atribuída ao rebentamento de um pneu, o que terá ocorrido numa fase crucial da rolagem em pista para a descolagem do aparelho.
O Presidente da República distribuiu uma nota em que manifestou a sua satisfação por nenhum dos ocupantes do avião ter ficado ferido e indicou que a autoridade nacional de segurança aérea já está no terreno a proceder a investigações para o inquérito que apurará as causas do incidente.
- As fotos que publicamos foram divulgadas em diversas contas de Twitter de cidadãos de Tacloban que estiveram junto do avião sinistrado após o despiste.