O primeiro-ministro da República de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, disse na terça-feira, dia 2 de fevereiro, que “brevemente” pelo menos os aviões da Cabo Verde Airlines “estarão no Sal”, apesar das “séries restrições” a que o País está sujeito.
“Não é o problema de saída de Cabo Verde, é a entrada noutros países, particularmente os da Europa, que estão com casos de contágio muito elevados e criam restrições nas viagens”, indicou o chefe do Governo, ao ser interpelado sobre a retoma dos voos da Cabo Verde Airlines.
Ulisses Correia e Silva questionado por que razão Cabo Verde ainda não fechou as fronteiras, num momento em que muitos países já o fizeram por causa das novas variantes do novo coronavírus, respondeu nesse termos: “Não é um problema que se coloca particularmente ao nosso caso. Se a Europa fecha, nós não precisamos sequer fechar, porque não há voos a saírem de Portugal, da França ou de Itália”.
Em casos de voos “muito restritos”, afirmou, o País precisa de fazer um “bom controlo de quem chega e, também, de quem parte”.
Segundo o primeiro-ministro cabo-verdiano, há muito tempo que não há voos de Cabo Verde para o Brasil e vice-versa.