A Azores Airlines, companhia aérea portuguesa que integra o Grupo SATA, sediado na Região Autónoma dos Açores, foi a que registou, em termos percentuais, mais perturbações nas partidas nos aeroportos portugueses em 2018.
A companhia, que opera voos para fora da Região Autónoma, com uma frota de aviões Airbus, teve uma incidência de atrasos na ordem dos 44 por cento, revelou esta semana a ‘AirHelp’, empresa internacional de defesa dos direitos dos passageiros aéreos.
Nesta tabela, segue-se a TAP, com perturbações em 41% dos voos, a SATA Air Açores, também subsidiária do Grupo SATA (29%), a EasyJet (27%), e a Ryanair, que com 19% das conexões afectadas apresentou a melhor performance.
Já em termos nominais, o maior número de voos com perturbações foi registado pela TAP, com cerca de 32.900 conexões afetadas, seguindo-se a Ryanair (cerca de 5.700), EasyJet (5.600), SATA Air Açores (4.500) e Azores Airlines (2.500).
A AirHelp estima que cerca de sete milhões de passageiros sofreram perturbações em voos com partida de Portugal em 2018, como consequência de atrasos ou cancelamentos de 34% das ligações.
Isto porque cerca de 64 mil voos com partida em Portugal, correspondentes a 34% das ligações, “chegaram ao destino com mais de 15 minutos de atraso ou foram cancelados”.
Segundo a AirHelp, a percentagem de voos afectados corresponde, em média, a 20 mil pessoas lesadas por dia, cerca de sete milhões no total de 2018, dos quais 340 mil terão direito a compensação de acordo com o regulamento EC261.
O regulamento EC261 estabelece regras europeias para a indemnização e assistência a passageiros de transportes aéreos em caso de recusa de embarque e de cancelamento ou atraso considerável.