Recorrendo a imagens de satélite, a Microsoft Bing criou uma espectacular imagem “megapixel” do depósito de aviões conhecido como “The Boneyard”, no deserto de Tucson, no Arizona, onde milhares de aviões estão estacionados. Alguns estão apenas armazenados, protegidos por uma capa branca de spraylat, enquanto outros são reciclados e os seus componentes usados em aviões da Força Aérea norte-americana. Motores, armamento, cablagens e equipamentos electrónicos são desmontados e contribuem para fazer baixar os custos de manutenção das frotas actualmente em uso.
Aquele que é considerado como o maior cemitério de aviões do mundo, tem merecido a curiosidade dos utilizadores do Google Earth, desde o seu lançamento, em 2005. No entanto, é a primeira vez que está disponível numa imagem em alta resolução, e em modo vista de pássaro ou vista aérea (bird’s eye – visualização de um determinado objeto ou plano a partir de um ponto situado acima do mesmo, comum em mapas e em jogos de computador).
São 2600 acres (1052 hectares ou 1300 campos de futebol) onde repousam várias gerações de aviões militares, como A10 Thunderbolt, cargueiros Hercules C-130, bombardeiros Boeing B-1 e B52 StratoFortress e caças F-4 Phantom, F-14 Tomcat e F-16 Fighting Falcon, num total avaliado em 35 mil milhões de dólares (31,2 mil milhões de euros).
Esta é a base da 309ª Aerospace Maintenance and Regeneration Group (AMARG), que efectua reparações nos aviões e até os põe a voar. É o caso dos aviões da segunda esquadra de caças F-16 portugueses, que foram totalmente desmontados e transportados em kit por via marítima para Portugal. No entanto, para 80% dos 4400 aviões ali estacionados, este local será o seu cemitério. O deserto é o local perfeito para armazenar toda esta massa de metal, pela reduzida humidade e índice de precipitação. O terreno duro evita, igualmente, a necessidade de construir placas de estacionamento em betão.
Navege aqui no por entre milhares de aviões estacionados no The Boneyard – Davis-Monthan Air Force Base