O grupo Norwegian suspendeu temporariamente a operação de todos os 16 aviões Boeing 737 MAX 8 que estão ao serviço de três das suas companhias: nove com a Norwegian Air International, seis com a Norwegian Air Shuttle e três com a Norwegian Air Sweden.
A Norwegian distribui ao princípio da tarde desta terça-feira, dia 12 de março, um comunicado em que anuncia a decisão que manda estacionar todos os aviões na próxima escala, até decisão em contrário. O departamento de operações do grupo de transporte aéreo de baixo custo, está a reestruturar a sua rede de forma a permitir a recolha com outros aviões dos passageiros que aguardam transporte noutros aeroportos fora dos seus países de residência e solucionar os problemas que, naturalmente, se colocam com a retirada temporária de 16 aeronaves.
Em Portugal, no Aeroporto da Madeira – Cristiano Ronaldo, esteve retido nesta terça-feira, um Boeing 737 MAX 8, matrícula LN-BKF, que chegou pelas 13h37 locais, fazendo o voo DY1716, procedente de Oslo, na Noruega. O avião pertence à Norwegian Air Shuttle e deveria descolar pelas 14h10 de regresso à capital norueguesa. Saiu pelas 16h00 apenas com a tripulação a bordo. Iria fazer o voo DY1717, que, por descolar sem passageiros, passou a denominar-se NAX1TD. Dois outros voos da Norwegian que nesta terça-feira foram à ilha da Madeira, de Copenhaga (Dinamarca) e também de Oslo, puderam prosseguir viagem para os seus destinos, com passageiros, já que eram Boeing 737-800.
Nesta terça-feira pousou na Madeira mais um Boeing 737 MAX 8 da companhia Smartwings/Travel Service, registado na República Checa (OK-SWF) que chegou pelas 09h55 com turistas de Varsóvia (Polónia). Descolou para Vilnius (Lituânia) pelas 11h14 locais, tendo chegado ao destino às 18h00 locais. Operou sem quaisquer condicionalismos dado que nenhum destes países aderiu à suspensão dos voos, assim como a companhia, que tem sete aeronaves deste modelo na sua frota.
Esse mesmo avião deveria ter iniciado em Vilnius um novo voo para a ilha da Madeira, que não arrancou devido ao facto da EASA ter proibido a entrada e movimentação dos MAX no espaço da União Europeia.
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