A fábrica aeroespacial norte-americana Boeing anunciou nesta quarta-feira, dia 26 de julho, um prejuízo de 574 milhões de dólares (518 milhões de euros) no primeiro semestre, quando tinha registado perdas de 1.082 milhões de dólares no mesmo período de 2022.
Em comunicado, a empresa norte-americana disse que faturou entre janeiro e junho 37.672 milhões de dólares, 23% acima do que tinha alcançado há um ano.
O negócio do grupo aerospacial foi afetado por dificuldades no segmento de Defesa, Espaço e Segurança, cujas operações acumularam um prejuízo de 739 milhões de dólares, face a perdas de 858 milhões de dólares no ano passado.
A unidade de aviões comerciais reduziu as perdas para 998 milhões de dólares, uma vez que tinha registado perdas de 1.116 milhões no ano passado.
O negócio de serviços da Boeing aumentou os lucros em 25%, para 1.703 milhões de dólares.
No segundo trimestre, os dados mais seguidos pelo mercado, a Boeing teve receitas de 19.751 milhões de dólares, uma subida de 18% e teve um prejuízo de 149 milhões de dólares (134,6 milhões de euros).
A companhia anunciou também que entregou 136 aviões no segundo trimestre, face aos 121 entregues durante o mesmo período do ano passado.
A Boeing disse ainda que está a fazer a transição para uma maior produção dos aviões Boeing 737 MAX, os mais vendidos, para 38 por mês, quando produzia 31 por mês. Também foi indicado que vai aumentar a produção dos aviões 787 Dreamliner para quatro por mês.
O presidente executivo da Boeing, Dave Calhoun, disse que a empresa teve “um segundo trimestre robusto”.
“Estamos bem posicionados para cumprir os objetivos operacionais e financeiros que estabelecemos para este ano e a longo prazo”, acrescentou.
As ações da Boeing subiam 3,24% nas operações que antecediam a abertura da bolsa de Nova Iorque, já que os resultados superaram as expectativas dos analistas.