No dia 2 de Outubro, dois caças F-36C Lightning II na versão para porta-aviões, fizeram a sua primeira aterragem com gancho de retenção no USS Dwight D. Eisenhower, ao largo da costa Este dos Estados Unidos. Os pilotos de testes da Marinha dos EUA, Tony “Brick” Wilson e Chris “TJ” Karapostoles aterraram com os aviões de teste F-35C CF-03 e CF-05, respectivamente. A aterragem com gancho de retenção faz parte da fase de duas semanas de testes de desenvolvimento (DT-II) no mar do F-35. A DT-II é a segunda de três fases de testes no mar do F-35C. Os aviões da US Navy realizam as fases de teste DT-I, II e III de modo a assegurar o desenvolvimento do avião de acordo com as especificações e para identificar os pontos críticos das missões mais cedo, de modo a entregar aviões totalmente preparados dentro do calendário de capacidade inicial de operação (IOC – initial operating capacity) em 2018.
O F-35C vai realizar uma série de manobras operacionais durante a fase DT-II – incluindo descolagens com catapulta e aterragens com gancho de retenção – além de simular as operações de manutenção e de realizar manutenção geral e testes do equipamento de apoio para os aviões. Após a análise dos dados do DT-II, a equipa irá levar a cabo um assessement da performance do F-35C num ambiente de navio de modo a aconselhar a Marinha a fazer os ajustes necessários para assegurar que a quinta geração de caças estará pronta para o IOC. “Estes testes no mar vão alargar ainda mais o envelope de voo do F-35C”, disse o tenente-general Chris Bogdan, chefe executivo do programa do F-35. “Durante as próximas semanas aprenderemos mais sobre o que é necessário fazer para integrar a próxima geração de caças a bordo de porta-aviões. A versão para porta-aviões do F-35C da Marinha e dos Marine Corps combina uma capacidade stealth (furtiva), de velocidade e de agilidade sem precedentes no mar, com detecção de alvos, aviónicos de ponta, perturbação de comunicações, operações em rede e sustentação avançada. Com uma maior envergadura, trem de aterragem reforçado, estruturas mais rígidas e pintura reforçada, o F-35C está á altura das condições mais duras a bordo, enquanto os aviónicos fornecem ao piloto em tempo real, acesso esférico à informação sobre o teatro de operações e comandantes no mar, no ar e em terra.