A polícia anti-motim chinesa abandonou as suas posições no exterior do Aeroporto Internacional de Hong Kong, no sul da China, onde desde há dois dias não se realizam voos, com milhares de passageiros prejudicados, devido às manifestações de protesto e tumultos que resultaram que alguns milhares de jovens estudantes se deslocassem para dentro das instalações dos dois terminais aeroportuários (LINK notícia relacionada).
A direção do aeroporto anunciou que a saída da polícia permitiu a dispersão dos manifestantes e foram retomados alguns voos, Todo o movimento será reposto logo que as companhias consigam reestruturar as operações e definir as suas prioridades, de acordo com o número de passageiros retidos na antiga colónia britânica.
O jornal de língua portuguesa ‘Hoje Macau’ da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), também situada no sul da China, publica uma crónica do enviado especial da agência de notícias portuguesa ‘Lusa’ a Hong Kong, que dá conta que pelas 01h00 locais desta quarta-feira, dia 14 de agosto (17h00 UTC de terça-feira, dia 13 de agosto) o ambiente dentro do aeroporto tinha retomado a calma, em contraste com os dias anteriores e que o atendimento de passageiros deveria começar a ser feito dentro de algum tempo.
O Aeroporto Internacional de Hong Kong recebe cerca de 500 voos por dia, havendo dias em que são realizados mais de mil movimentos nas suas pistas. Na manhã desta quarta-feira as zonas de check-in amanheceram limpas e os grafittis escritos nas paredes foram tapados, até serem recuperadas as pinturas iniciais.
- Notícia em desenvolvimento – atualizada às 00h40 UTC (09h40 em Hong Kong)