A Casa Branca chegou a acordo com a Boeing para a aquisição de dois aviões B747-8i que serão configurados para a frota do Presidente dos Estados Unidos da América, vulgarmente denominados por ‘Air Force One’. O valor pelo qual Donald Trump fechou o contrato com a maior construtora aérea dos EUA é de 3,9 mil milhões de dólares.
O anúncio foi feito nesta terça-feira, dia 27 de fevereiro, pelo vice-secretário de imprensa, Hogan Gidley, em Washington, que não confirmou o valor envolvido, mas que revelou que o presidente Trump conseguiu uma negociação que irá economizar 1,4 mil milhões de dólares, tendo em conta os preços normais de mercado e de catálogo das duas aeronaves.
Contudo este desconto é contestado por um especialista norte-americano, em declarações à agência de notícias económicas ‘Reuters’ que diz que essa negociação é “golpe de teatro”, dado que a Boeing não tem margem para esse rebaixamento de preço atendendo a que os aviões da frota presidencial possuem determinadas especificações que tornam muito difícil pensar em baixas de preços. Aliás, diz ainda o Richard Aboulafia, um analista do setor aeroespacial, o Pentágono já tinha esta verba orçamentada desde há muito tempo e corresponde exatamente à quantia que a Casa Branca revelou como custo dos dois aviões Boeing 747-8i.
Os dois aviões, também Boeing 747, mas da versão 200B, que atualmente são utilizados pelo Presidente dos Estados Unidos da América, foram entregues à Casa Branca em 1990.
Os dois novos aparelhos B747-8i, segundo notícias que têm sido divulgadas, já estão construídos e guardados, pois integravam uma encomenda feita pela companhia russa Transaero, que faliu em 2015. Se, na realidade, estas notícias estiverem corretas, os dois B747-8i voltarão às linhas de montagem da Boeing onde serão modificados de acordo com as especificações especiais e exclusivas dos aviões presidenciais dos EUA.