A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos da América decidiu abrir um inquérito para averiguar um caso insólito que se verificou a bordo de um avião MD-90 da Delta Air Lines, no passado dia 29 de Janeiro.
A aeronave, que tinha 168 pessoas a bordo e que fazia o voo DT1651, de Minneapolis para Las Vegas, teve de solicitar emergência para um pouso mais seguro e descansado, pois no cockpit seguia apenas o co-piloto.
A história conta-se de forma simples, mas com foros de inusitada, tendo em conta as precauções e todos os procedimentos de segurança que devem ter as companhias aéreas e, nomeadamente, as tripulações técnicas quanto ao acesso à zona de comando de voo da aeronave, denominada vulgarmente por cockpit.
A meio do percurso o comandante saiu do seu lugar, por razões que se desconhecem e a certa altura começou a verificar-se uma certa agitação a bordo, na zona dianteira da cabina, mas sempre à volta do comandante. Mais tarde, soube-se que a porta de acesso ao cockpit estava fechada e ninguém conseguia abri-la de forma que o comandante retomasse o comando da aeronave.
Um passageiro contou à cadeia televisiva ‘ABC News’ que seguiu atentamente esse movimento e garantiu que não se registou pânico entre os tripulantes. No momento do pouso o comandante estava na cabina dos passageiros. Tudo decorreu bem, com segurança para os ocupantes e sem danos para o aparelho.
Um porta-voz da companhia que confirmou o incidente, relevou o facto de todos os passageiros e tripulantes estarem bem, após a chegada, e deixou o seu recado: “Uma companhia comercial pode aterrar com um único piloto nos comandos e os pilotos da Delta estão completamente treinados para fazê-lo, sempre que a situação a tal os obrigue”.
NÃO VEJO RAZÃO PARA ESPECULAÇÕES. O CI-PILOTO EXISTE PRECISAMENTE PARA ALÉM DE OUTRAS TAREFAS, COMO PIR EX: A KEITURA DO CHEĶ-LISTER, SUBSTITUIR O CTE EM TODAS AS CIRCUNSTANCIAS. O QUE ACONTECEU PODE SER PROPOSITADO PELO CTE, PARA VER O PROFISSIONALISMO DO CO-PILOTO. MAS O CTE SABIA COMO ABRIR A PORTA.