Boeing e Embraer juntaram forças e criaram o Centro Conjunto de Pesquisa de Biocombustíveis no Brasil para realizar avanços nesta área.
“Duas das principais fabricantes de aeronaves do mundo estão unindo forças de forma inédita para realizar mais avanços na indústria de biocombustíveis sustentáveis de aviação”, palavras de Donna Hrinak, CEO da Boeing Brasil e Boeing América Latina, acrescentando que o Brasil é pioneiro nesta área e que o seu papel é fundamental.
Este centro de pesquisa encontra-se instalado no Parque Tecnológico de São José dos Campos, SP e as empresas coordenarão pesquisas com universidades e outras instituições no Brasil. O objetivo é corrigir as falhas que existem na indústria de biocombustíveis, produzindo matérias-primas, análises técnico-económicas, estudos de viabilidade económica e tecnologias de processamento.
Mauro Kern, vice-presidente da Engenharia e Tecnologia da Embraer, acrescenta que os objetivos deste projeto são apoiar trabalhos de desenvolvimento e amadurecimento do conhecimento de tecnologias necessárias para estabelecer uma indústria no Brasil.
Os biocombustíveis para a aviação emitem uma quantidade menor de carbono, de 50% a 80% inferior, do que o combustível de aviação fóssil. Mais de 1600 voos comerciais com uso de biocombustível de aviação foram operados em todo o mundo desde 2011, altura em que este tipo de combustível foi aprovado.
A Embraer tem colaborado com diversas iniciativas ligadas à produção de um biocombustível de aviação viável respondendo aos requisitos da indústria aeronáutica. Lembrando que em 2012 um E195 da companhia aérea Azul voou durante o congresso Rio+20 utilizando bioquerosene à base de cana de açúcar.