Duas equipas de investigação policial estiveram nas instalações da companhia aérea Cameroon Airlines Corporation (Camair-Co) entre os dias 10 a 20 de dezembro passado, na cidade de Yaoundé, capital da República dos Camarões, na África Central. A polícia procura dados relevantes acerca da gestão do novo diretor-geral da empresa, Ernest Dikoum, suspeito de negligência no aluguer de um avião turbo-hélice de 60 lugares e na reparação de dois motores para o avião Boeing 767 da companhia. Todos esses atos e outros ainda sob sua tutela conduziram nas últimas semanas à imobilização de toda a frota da companhia aérea nacional.
A questão é tema de reportagem do site ‘Cameroon-Info.Net’, na sua edição desta terça-feira, dia 3 de janeiro, que cita informações veiculadas pelo jornal ‘Le Messager’, que relata que desde há três semanas que a frota da companhia constituída por dois aviões MA60, um Boeing 767 e dois Boeing 737 está fora de serviço.
O diretor-geral é apontado como tendo concordado com o aluguer de um avião de 60 lugares no decorrer da Taça dos Campeões Africanos, em futebol, por um preço que duplica as tarifas normais de mercado. A denúncia foi feita pelos delegados sindicais na companhia aérea dos Camarões que se encontra parada.