O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou a privatização de diversas empresas públicas do País, entre as quais se encontra o grupo de aviação comercial Aeroflot.
A decisão está relacionada com a grave situação económico-financeira porque passa a Rússia, segundo relatam as agências internacionais de notícias. Além da Aeroflot, uma das empresas apontadas como estando no envelope da privatização é a petrolífera Rosneft, bastante afetada nos últimos meses pela baixa do preço do petróleo, de que a Rússia é um destacado produtor mundial.
As primeiras notícias conhecidas no ocidente sobre as eventuais privatizações russas indicam que o Presidente Putin terá dito que há condições que devem ser observadas, nomeadamente que as acções não serão vendidas a preços de saldo, que os compradores deverão ser empresas estabelecidas em território russo e que serão impedidas as saídas de ativos através de empresas registadas em zonas ‘off shore’.
A Aeroflot é a maior companhia aérea russa. Além da companhia principal que ostenta a marca, há outras companhias de índole regional e dedicadas a segmentos de transporte aéreo diversos que estão reunidas na mesma instituição. No ano passado a companhia estatal russa ficou com 75% da Transaero, empresa privada concorrente, com voos nacionais e internacionais, que abriu falência. A Aeroflot comprou-a pelo simbólico valor de um rublo.