Um grupo de fãs britânicos do jacto supersónico Concorde afirma que tem dinheiro suficiente para comprar um e voltar com ele ao serviço, pela primeira vez, desde 2003, noticiou o jornal “The Guardian”. O Club Concorde, constituído por ex-comandantes, ex-passageiros e apaixonados do Concorde espera utilizar uma reserva de 120 milhões de libras (165 milhões de euros) para o seu ambicioso projecto. Esta organização espera poder comprar o Concorde que está actualmente em exposição no aeroporto de Le Bourget, em Paris. Se tiver sucesso, o avião será restaurado antes de recomeçar a voar na qualidade de avião histórico, disponível para participar em airshows ou ser alugado para voos charter. O objectivo é o de recomeçar a voar em 2019, coincidindo com o 50º aniversário do primeiro voo do Concorde.
O Clube Concorde tem um segundo projecto para levar de novo o avião supersónico ao conhecimento público, com a colocação em exposição de aparelhos em Londres e em Paris. Em Londres, o Concorde seria instalado numa plataforma com dois decks no rio Tamisa, perto do London Eye.
A nova atracção turística incluiria um restaurante, um bar, uma loja de souvenirs e uma área de apresentação da tripulação. Um empresário britânico já se disponibilizou para investir 40 milhões de libras (55 milhões de euros) neste projecto que o Club Concorde espera concluir no final de 2016.
Enquanto o Clube Concorde está focado na preservação de um símbolo da idade dourada das viagens aéreas, as companhias aéreas têm planos para lançar jactos supersónicos contemporâneos.
Em Agosto, a Airbus depositou uma patente de um avião capaz de voar a uma velocidade quatro vezes superior à velocidade do som, capaz de ligar Londres a Nova Iorque numa hora.