A TAAG – Linhas Aéreas de Angola e a Heli Malongo são as duas únicas companhias aéreas de Angola que estão fora da ‘lista negra’ da União Europeia, que inclui as duas companhias aéreas registadas na República Democrática de São Tomé e Príncipe.
São ao todo 115 as companhias mundiais que estão proibidas de sobrevoar o espaço dos países que integram a União Europeia e que estão, também, impedidas de aterrar em aeroportos desses países.
A ‘lista negra’ da UE é renovada a cada seis meses. A última que foi conhecida nesta segunda-feira, dia 9 de dezembro, inclui oito companhias angolanas: Aerojet, Guicango, Air Jet, Bestfly Aircraft Management, Heliang, SJL e Sonair.
São Tomé e Príncipe tem duas companhias: a Africa Connection e a STP Airways. Esta última não tem frota própria e voa com aviões contratados a outras empresas. Desde a sua fundação, em 2008, tem voado com aeronaves da companhia portuguesa Euro Atlantic Airways, ainda sócia da empresa santomense. Deve abandonar essa posição em breve.
Entre as 115 companhias banidas encontram-se empresas de países como Moldávia, República do Congo, Eritreia, Iraque, Afeganistão, Serra Leoa e Sudão, entre outros.
Do total, seis integram a lista a título individual, por motivos relacionados com problemas de segurança das próprias transportadoras, sendo que as restantes 109 são mencionadas no documento por controlo insuficiente pelas respectivas autoridades nacionais.