Gustavo Vargas, diretor-geral da companhia boliviana LaMia, vai continuar preso, ordenou o Primeiro Tribunal de Instrução Anticorrupção da cidade de Santa Cruz de La Sierra, onde foi aberto o processo de inquérito à atuação da companhia aérea, em cujo avião viajou e morreu a comitiva do clube brasileiro Chapecoense. (LINK notícia relacionada)
As autoridades bolivianas suspenderam na semana passada a licença da LaMia. O jornal boliviano ‘El Deber’ informou que a comissão de fiscais que analisa o acidente confiscou duas aeronaves da empresa, que estavam em um dos hangares da Força Aérea Boliviana (FAB), na cidade de Cochabamba, “com fins investigativos”.
No fim de semana, o comandante da Força Aérea Boliviana, Celier Aparicio, afirmou que existe ação judicial aberta contra a companhia aérea devido a uma dívida correspondente a manutenção, no valor de 335.550 bolivianos (o que equivale a cerca de 162.240 reais/65.110 euros).
Na quinta-feira, promotores da Bolívia, da Colômbia e do Brasil se reuniram para discutir a investigação do acidente com o avião, segundo o ‘Jornal Nacional’ da Rede Globo.