Diversos aeroportos brasileiros sem combustível para reabastecer aviões

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Escola de Aeronáutica - ISEC LisboaA greve dos camionistas brasileiros que protestam nas estradas do País contra a subida dos preços de combustíveis está a criar um ambiente de caos, que atinge também os aeroportos, cujos depósitos precisam ser abastecidos por camiões-cisternas (caminhões-pipas na designação brasileira).

No quinto dia de paralisação, com inúmeras estradas nacionais cortadas e bloqueadas devido a barragens colocadas pelos grevistas, registou-se o cancelamento de dezenas de voos e nalguns aeroportos as companhias estão avisadas de que não podem reabastecer, pelo que os aviões devem chegar com combustível suficiente para viajar até ao próximo aeroporto de escala.

Durante a tarde desta sexta-feira, dia 25 de maio, estavam sem combustível os aeroportos de Brasília (Distrito Federal), Carajás (Estado do Pará), Goiânia (Goiás), Ilhéus (Bahia), Juazeiro do Norte (Ceará), Maceió (Alagoas), Palmas (Tocantins), Recife (Pernambuco), São José de Campos (São Paulo), Uberlândia (Minas Gerais) e Vitória (Espírito Santo).

É provável que até ao fim do dia outros aeroportos fiquem sem combustível, como é o caso de Congonhas, em São Paulo, que já alertou que só poderá abastecer aviões até ao final desta sexta-feira.

Entretanto a Infraero, gestora pública da maioria dos aeroportos que se encontram sem combustível, distribuiu uma nota em que alerta os utentes dos aeroportos para a situação que está a ser criada pela greve e na qual chama a atenção para alguns cuidados que os passageiros deverão tomar:

 

“A Infraero segue monitorando o abastecimento de querosene de aviação por parte dos fornecedores que atuam nos terminais e já alertou aos operadores de aeronaves que avaliem seus planejamentos de voos para que cada um possa definir sua melhor estratégia de abastecimento de acordo com o estoque disponível na origem e destino do voo.

Ao mesmo tempo, a Infraero está em contato com órgãos públicos relacionados ao setor aéreo para garantir a chegada dos caminhões com combustível de aviação aos aeroportos administrados pela empresa.

Aos passageiros, a Infraero recomenda que procurem suas companhias para consultar a situação de seus voos. Aos operadores de aeronaves, a empresa orienta que façam a consulta sobre a disponibilidade de combustível na origem e no destino do voo programado.

A Infraero compreende o direito de manifestação, mas entende que os protestos devem ocorrer sem afetar o direito de ir e vir das pessoas, bem como a segurança das operações aeroportuárias.”

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