O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, disse nesta terça-feira, dia 19 de maio, que a dívida financeira líquida da TAP é de mil milhões de euros, mas juntando os contratos de ‘leasing’ de aviões o valor ascende a 2,3 mil milhões de euros.
“Estamos a falar de uma dívida brutal”, considerou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, depois de avançar aqueles números quase no final de uma audição parlamentar que durou cerca de cinco horas.
“Precisamos, no momento zero, de fazer uma intervenção de emergência que garanta a liquidez da empresa”, acrescentou o governante.
De acordo com Pedro Nuno Santos, uma “intervenção de emergência” na TAP não pode esperar muito mais e só depois se fará um plano estratégico, de restruturação e de negócios.
“Nós não conseguimos fazer um plano estratégico em 15 dias, isso não existe”, disse o ministro aos deputados da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República, em Lisboa.
Questionado sobre o reembolso do valor dos bilhetes para voos cancelados no contexto da pandemia de covid-19 em vouchers (vales para usar em viagens futuras), o governante referiu que esse é um dossiê que ainda não está fechado e que o Governo percebe as exigências do ponto de vista dos consumidores.
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