A esquadra 751 – “Pumas” da Força Aérea Portuguesa- recebeu no passado dia 4 de Março de 2015, nos Estados Unidos da América, o prémio internacional de serviço humanitário pela Helicopter Aviation International (HAI).
Os galardões atribuídos por esta associação gozam de um reconhecido prestígio mundial, sendo tradicionalmente encarados como os “Óscares” da aviação de helicópteros.
No comunicado sobre a atribuição do prémio, a HAI (Helicopter Association International) refere que apesar da dimensão
geográfica de Portugal, os militares da Força Aérea têm uma área de responsabilidade que é a maior da Europa, correspondente a 1/3 do Atlântico Norte. A associação refere a missão de busca e salvamento dos “Pumas” numa área que corresponde a cerca de dois terços do tamanho dos Estados Unidos – incluindo os Estados do Alasca e Hawaii – ou cerca de um terço do Atlântico Norte. Enaltece ainda a maior operação sem reabastecimento executada pela Esquadra 751, que durou mais de sete horas, num trajecto superior a 1340 quilómetros.
“PARA QUE OUTROS VIVAM”!” *
* Lema da Esquadra 751 – A Esquadra 751 é responsável pela execução de missões de busca e salvamento nas áreas de responsabilidade atribuídas a Portugal no âmbito dos seus compromissos internacionais, conta com mais de 3500 vidas salvas, fazendo assim jus ao seu lema “Para que outros vivam”
Sobre a Esquadra
A Esquadra 751 “Pumas” foi criada em 28 de Abril de 1978. Após o período de descolonização, os SA-330 PUMA sofreram ligeiras modificações e foram aplicados na execução de missões de Busca e Salvamento nas áreas de responsabilidade atribuídas a Portugal no âmbito dos seus compromissos internacionais. De salientar que as regiões de responsabilidade de salvamento atribuídas a Portugal, coincidentes com a Região de Informação de Voo (FIR) de Lisboa e Sta. Maria, representam a maior da Europa, correspondente a 1/3 do Atlântico Norte, sendo apenas maior a atribuída ao Canadá. Além de Busca e Salvamento ( SAR ) a Esquadra 751 executa outras missões de interesse público, como é o caso das missões de vigilância marítima, ou no âmbito estritamente militar, o transporte aéreo táctico.