Dois acidentes com aviões ligeiros em voos de turismo matam 18 pessoas

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O último dia do ano de 2017 ficou assinalado por dois acidentes aéreos, ambos com aviões ligeiros que se dedicam a voos de turismo, um na cidade de Sydney, na Austrália, e outro na Costa Rica, América Central, que no total provocaram 18 mortos e as perdas totais das aeronaves.

O primeiro ocorreu com um hidroavião Havilland DHC-2 Beaver, da empresa ‘Sydney Seaplanes’, que caiu na manhã do domingo, dia 31 de dezembro, no Rio Hawkesbury, a poucos quilómetros da cidade de Sydney. A bordo da aeronave, pilotada por Gareth Morgen, um experimentado piloto de 44 anos de idade, com mais de 10.000 horas de voos, 9.000 das quais em hidroaviões, seguia uma família britânica que se encontrava de férias na Austrália para a Passagem do Ano.

O avião foi localizado submerso e todos os ocupantes estavam mortos. Segundo a imprensa britânica, os mortos são o bilionário Richard Cousins, director-geral da conhecida empresa da indústria alimentar ‘Compass’, que seguia acompanhado da noiva e de três crianças, duas filhas dele e outra da acompanhante.

No outro acidente morreram dez turistas norte-americanos e os pilotos de um Cessna 208B Grand Caravan, da companhia Nature Air, matrícula TI-BEI, que se dedicava a voos turísticos na Costa Rica.

As notícias conhecidas indicam que a aeronave partiu do Aeroporto de Punta Islita para o Aeroporto Internacional San José-Juan Santamaria, na capital do país. Terá caído cerca de 10 minutos após a descolagem, também na manhã do domingo, dia 31 de dezembro, numa zona de densa vegetação, tendo ardido completamente. Os socorros chegaram ao local ainda com o avião a arder, mas a falta de meios de combate e a dimensão do sinistro não permitiram qualquer intervenção, tendo os ocupantes morrido queimados.

Os norte-americanos eram duas famílias de Nova Iorque com ligações a conceituados bancos locais. Os filhos, a maioria adultos frequentavam universidades nos Estados Unidos. Os dois pilotos, Juan Manuel Chincilla e Ema Lúcia Ramos Calderón, eram também considerados dois profissionais com muita prática, nomeadamente em viagens turísticas em que mostravam as reservas naturais da Costa Rica aos visitantes.

As duas famílias norte-americanas estavam na Costa Rica de férias, também para celebrarem a Passagem do Ano.

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