O fundo asiático ‘Capital Management LP’, que controla o que resta da companhia aérea ‘Viva Macau’, exige ao Governo da Região Administrativa Especial de Macau 200 milhões de dólares, anuncia hoje o jornal de língua inglesa ‘Macau Business Daily’.
A quantia exigida pretende ressarcir a companhia da decisão do governo chinês do antigo território português de ter proibido os voos da ‘Viva Macau’, uma companhia de baixo custo sub-concessionada pela Air Macau, em 2005.
O governo de Macau baseia-se na legalidade da decisão e diz que não tem comentários a fazer sobre a questão. O certificado de operador aéreo da companhia foi-lhe retirado em 2010, depois de repetidos cancelamentos de voos que afectaram milhares de passageiros.
O jornal ‘Hong Kong Economic Journal’, citado pelo ‘Macau Business Daily’, refere que os responsáveis pelo fundo esperam persuadir diplomaticamente o governo de Macau, antes de tomar outra atitude.
A ‘Viva Macau’ operou dois Boeing 767 e voou em regime de baixo custo, antes da suspensão das suas actividades aéreas, para a Indonésia (Jacarta), Vietnam (Ho Chi Minh) e Austrália (Sydney). Também operava voos para o Japão (Tóquio e Okinawa) em frequências não regulares (voos charter). A empresa pretende iniciar em 2009 dois novos voos para a Austrália (Melbourne e Brisbane). Também operou rotas para a Tailândia (Phuket), Maldivas (Malé) e Coreia do Sul (Muan e Busan).