A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (designada nos meios aeronáuticos pelas iniciais EASA – European Aviation Safety Agency) confirmou nesta quarta-feira, dia 20 de julho à agência portuguesa de notícias ‘Lusa’ que autorizou a aeronave alugada pela Cabo Verde Airlines à TAAG – Linhas Aéreas de Angola a voar para a Europa, reconhecendo que a companhia “trabalhou arduamente” para resolver a situação.
Questionada pela ‘Lusa’, fonte oficial daquele organismo europeu, com sede em Colónia, Alemanha, confirmou que “de facto a EASA “autorizou” na terça-feira o Boeing 737-700 de matrícula D4-CCI, cedido desde março pela TAAG à Cabo Verde Airlines a realizar voos para a Europa, tendo “revalidado” o certificado que permite à companhia retomar essas operações.
“A aeronave está cedida em regime de dry-lease pela TAAG, registada em Cabo Verde e é operada pela tripulação de Cabo Verde. Esta rápida decisão foi possível porque o operador trabalhou árdua e eficazmente para resolver a situação”, disse a mesma fonte oficial da EASA à ‘Lusa’.
Há cerca de duas semanas que a Cabo Verde Airlines estava excluída da listagem da EASA das autorizações de Operador de País Terceiro (TCO, na sigla em inglês), conforme a própria organização confirmou à ‘Lusa’. Na sequência da não renovação dessa autorização, emitida anteriormente em 2016, a companhia esteve sem realizar voos comerciais de 7 a 9 de julho, alegando “motivos operacionais”. A situação só foi ultrapassada depois do dia 10 de julho, com recurso a outra aeronave fretada.
A Cabo Verde Airlines anunciou ao final do dia de terça-feira que retoma nesta quinta-feira, dia 21 de julho, os voos para Portugal com a aeronave alugada à angolana TAAG, após renovada a certificação pelas entidades europeias da aviação civil.