A companhia de baixo custo europeia EasyJet reafirmou nesta quinta-feira, dia 6 de fevereiro, que pondera deixar de voas as rotas domésticas que faz desde 2008 entre os aeroportos de Lisboa e do Porto para a ilha da Madeira, face aos novos procedimentos aprovados na quarta-feira pela Assembleia da República, por proposta dos deputados eleitos pela Madeira (LINK notícia relacionada).
A EasyJet distribuiu um comunicado em que explica a sua posição, aliás, já conhecida e que tem sido algumas vezes divulgada pelo diretor-geral para Portugal, José Lopes, em entrevistas à imprensa nacional.
É o seguinte o teor do comunicado da EasyJet:
No seguimento da aprovação ao dia de ontem do novo modelo de subsídio de mobilidade da Madeira, apresentado pelos deputados do PSD Madeira, a EasyJet reitera uma vez mais que não conseguirá implementar as mudanças inerentes ao mesmo.
A implementação destas medidas implica a expulsão da EasyJet de um mercado liberalizado, por uma decisão política, e que forçará a companhia a interromper as duas rotas domésticas atualmente existentes entre a Madeira e o continente português (LIS-FNC e OPO-FNC), o que terá um enorme impacto negativo tanto na vida das pessoas, como no turismo e na economia de toda a região.
Operamos rotas internacionais para a Madeira desde 2007 e prestamos serviços domésticos desde 2008, com reconhecidos benefícios para os residentes da região, assegurando uma maior concorrência e disponibilidade de tarifas mais baixas para todos.
Continuaremos a monitorizar esta decisão, e a analisar todos os detalhes relacionados com a mesma, com as nossas equipas de regulação e jurídicas.