EasyJet estreia-se na África Ocidental – Voos de Lisboa e do Porto para Cabo Verde começam em outubro

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A companhia britânica EasyJet anunciou nesta quarta-feira, dia 8 de maio, que vai passar a voar entre Portugal e a ilha do Sal, na República de Cabo Verde. Os voos à partida dos aeroportos Francisco Sá Carneiro, no Porto, e Humberto Delgado, em Lisboa, terão início na próxima temporada de Inverno IATA, com as primeiras saídas programadas para os dias 29 e 30 de outubro, respetivamente, com preços a partir de 83,99 euros.

Os voos serão colocados à venda nesta quinta-feira, dia 9 de maio, e terão quatro frequências semanais (terças, quartas, quintas e sábados) a partir de Lisboa e duas (quartas e sábados) a partir do Porto, durante o ano inteiro. Um total de 50 mil lugares disponíveis à partida dos dois principais aeroportos portugueses para o Inverno de 2024-2025. Assim, a EasyJet passa a oferecer desde Lisboa 32 destinos diferentes e 29 desde o Porto, alargando cada vez mais a sua oferta.

Com a crescente procura por viagens para destinos tropicais, a EasyJet responde ao interesse dos seus passageiros com a introdução desta nova rota, oferecendo tarifas acessíveis para um destino com uma grande ligação aos portugueses e com uma oferta cultural sem fim”, destaca um comunicado da companhia aérea de baixo custo, divulgado em Lisboa nesta quarta-feira, dia 8 de maio.

A EasyJet estreia-se assim em África Ocidental, proporcionando novas ligações para o continente africano aos seus clientes. A Ilha do Sal fica também marcada por ser o ponto mais a sul para o qual a companhia voa, até ao momento. 

Para celebrar esta nova rota, a EasyJet organizou um evento no dia 8 de maio, no Centro Cultural de Cabo Verde, em Lisboa, juntamente com o Governo cabo-verdiano. Esta celebração serviu não só para dar mais destinos para os viajantes EasyJet, mas também para fortalecer os laços entre as comunidades de Portugal e Cabo Verde.

José Lopes, diretor-geral da EasyJet Portugal, afirma que “a implementação destas novas ligações demonstra o empenho e compromisso que a EasyJet tem com Portugal em manter o seu crescimento, oferecendo alternativas sólidas para chegar a um destino tão querido dos portugueses e com uma grande ligação histórica. 

Este é mais um movimento da EasyJet para juntar Cabo Verde ao seu portfólio de rotas e tornar este destino mais conhecido, com um impacto positivo imediato na economia de ambos os países, através da chegada de turistas e da criação de emprego indireto.

Com a operação desta nova rota, a EasyJet reforça o seu posicionamento como companhia aérea eficaz e que procura diversificar os seus destinos para os seus clientes, destacando-se como companhia número dois em Lisboa e Porto. Garante, assim, viagens com destinos atraentes, ao interligar variadas cidades e ao proporcionar experiências memoráveis aos seus passageiros, tanto em viagens de lazer como de negócios.”

Por seu lado, o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, destacou que “com a operação da EasyJet na rota Portugal/Cabo Verde concretiza-se um desejo e uma expectativa que esperamos venha a ter impacto positivo no reforço do posicionamento de Cabo Verde no mercado turístico e na diversificação da oferta para os cidadãos cabo-verdianos, no país e na diáspora, através de voos low cost. Sejam  bem-vindos”

O ministro do Turismo e Transportes de Cabo Verde, Carlos Santos, também se referiu a este novo capítulo na história da aviação comercial e da conectividade aérea para e do arquipélago africano: 

“A adição de Cabo Verde à rede de rotas da EasyJet traduz um novo capítulo da conectividade do país com o Mundo e, inevitavelmente, o início de uma nova etapa do turismo. Irá permitir criar novas soluções de transporte para os nossos emigrantes, facilitando assim a ligação com a terra mãe e em consequência aumentar os seus investimentos no país.

Permitirá aos homens de negócio, aos agentes culturais, aos investigadores e estudantes, igualmente, acesso a tarifas mais equilibradas e mais competitivas. Por último e não menos importante, irá criar as condições para atração de novos nichos do mercado turístico europeu (turismo cultural, turismo urbano, nómadas digitais e outros) impulsionando a diversificação e a sustentabilidade do turismo, os dois elementos orientadores do crescimento que almejamos para o sector”.

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