EasyJet melhora resultados no primeiro semestre fiscal (2023-2024) mas ainda com prejuízo

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A companhia aérea europeia de baixo custo EasyJet registou um prejuízo antes de impostos de 350 milhões de libras esterlinas (408 milhões de euros) no primeiro semestre do ano fiscal 2023-2024 (período de seis meses terminado em 31 de março, segundo o regime contabilístico anglo-saxónico), mas tem boas perspetivas para o resto do ano, anunciou a empresa aérea. 

A EasyJet, empresa de transporte aéreo de matriz britânica, mas com aviões registados também na Suíça e na Áustria, referiu em comunicado distribuído nesta quinta-feira, dia 16 de maio, ter registado uma melhoria de 61 milhões de libras esterlinas (71 milhões de euros) face ao ano anterior, impulsionada por um crescimento de 12% da capacidade e custos unitários estáveis, excluindo o combustível.

O balanço de 146 milhões de libras esterlinas (170 milhões de euros) em caixa garante à transportadora capital para apoiar o crescimento e o retorno para os acionistas, vincou. 

Companhia cresce nos aeroportos portugueses – 4,3 milhões de passageiros em seis meses

Em Portugal, a EasyJet afirma estar a registar melhorias nos lucros depois dos investimentos feitos em 2023 nas redes no Porto e em Lisboa. 

No primeiro semestre do ano fiscal, a capacidade ultrapassou os 4,8 milhões de lugares, um aumento de 5% relativamente ao período homólogo, adiantou. 

No primeiro semestre do ano fiscal 2023-2024, a EasyJet transportou mais de 4,3 milhões de passageiros de e para Portugal a partir dos cinco aeroportos nacionais (Porto, Lisboa, Faro, Madeira e Porto Santo), um crescimento de oito por cento relativamente ao primeiro semestre de 2023.

Em geral, a EasyJet espera melhorias no desempenho no segundo semestre e também a chegada de 16 aviões da família Airbus A320neo até ao final do ano.

A companhia revelou um acordo para a aquisição de uma instalação de manutenção de base pesada na ilha de Malta, no Mediterrâneo, dependente da aprovação das autoridades locais, e a abertura de uma décima base operacional no Reino Unido no Aeroporto de Southend, no sul de Inglaterra, no Verão de 2025. 

“O crescimento direcionado da EasyJet e o enfoque na produtividade permitiram uma redução das perdas no inverno, impulsionadas pela nossa marca de confiança e pela rede em que continuamos a investir”, referiu o presidente executivo (CEO) da EasyJet, Johan Lundgren, citado no comunicado.

O responsável referiu que as bases recentes, Alicante (sul de Espanha) e Birmingham (norte da Inglaterra), “estão a atingir números de passageiros muito acima da média da rede”. 

“Estamos agora absolutamente concentrados em mais um verão recorde, que deverá proporcionar um forte crescimento dos lucros no ano fiscal de 2024 e estamos no bom caminho para atingir os nossos objetivos a médio prazo”, destacou o CEO. 

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