EasyJet pediu a 10 passageiros para abandonar o avião para aliviar peso…

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A tripulação de um voo da EasyJet de Londres/Southend, aeroporto situado no Sul da capital britânica, para Málaga, em Espanha, viu-se obrigada a encontrar dez passageiros que estivessem dispostos a abandonar o avião, em troca de uma indemnização, no passado domingo, dia 19 de Outubro.

O inusitado acontecimento é relatado hoje pela imprensa especializada, nomeadamente o ‘Air Journal’, de França, que na sua edição on line relata os factos.

O avião era um Airbus A319 e já se encontrava no caminho de acesso para a descolagem quando a tripulação considerou que face à dimensão da pista, menos de 1.800 metros de extensão, e aos ventos fortes que se faziam sentir, seria melhor descolar com menos peso. Tinha a bordo 156 passageiros.

A questão resolveu-se de imediato, pois apareceram logo os dez voluntários que desembarcaram, receberam 250 libras esterlinas (cerca de 315 euros) de indemnização e aguardaram pelo voo seguinte.

Não obstante ter sido confrontada, nas redes sociais, com um coro de críticas, sobretudo por parte de quem não gosta do transporte aéreo de baixo custo, a EasyJet acabou por ser elogiada pelos que reconheceram a atitude dos pilotos como de grande responsabilidade, face a uma eventual ameaça à segurança do voo e de grande respeito pelos restantes passageiros.

O voo atrasou cerca de uma hora e os 10 passageiros que optaram por ficar em terra seguiram o seu destino num dos voos seguintes da companhia. Eventualmente não tinham muita pressa e a quantia da indemnização fez-lhes jeito… Esta quantia, esclareça-se, está de acordo com os regulamentos comunitários europeus e deverá ser reclamada sempre que um passageiro veja o seu embarque recusado por culpa da companhia aérea, nomeadamente quando existem mais bilhetes vendidos que lugares disponíveis no voo ou quando os atrasos sejam superiores a determinado tempo e possam ser imputados a negligência de programação da empresa aérea.

Não é a primeira vez que, nestes últimos meses, se lêem notícias semelhantes nas redes sociais. Uma prática que também tem atingido as companhias regulares em períodos de maior procura.

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