A Easyjet realizou na manhã desta sexta-feira, dia 5 de janeiro, o primeiro voo à partida da recém-criada base operacional de Berlim/Tegel. O avião Airbus A320, matrícula G-EZTH, descolou do aeroporto da capital alemã pelas 10h38 locais, tendo aterrado em Munique cerca de uma hora depois. A nova operação resulta da aquisição dos slots da extinta Air Berlin e da aquisição de parte da frota da companhia alemã que estava baseada no Aeroporto de Berlim/Tegel.
Tratou-se também do primeiro voo doméstico na Alemanha realizado por uma companhia de matriz britânica e com avião de registo do Reino Unido. Outras rotas internas na Alemanha serão realizadas proximamente pela EasyJet, estando previstos voos de Berlim/Tegel para Dusseldorf, Frankfurt e Estugarda. A companhia de baixo custo irá competir num mercado muito concorrencial, no qual já se encontram a Lufthansa, a Eurowings,a Ryanair e a Germawings.
A EasyJet prepara-se para um ano em grande, segundo as perspectivas adiantadas no final do mês passado pela companhia. Os marcos da sua expansão, além da ativação da nova base de Berlim/Tegel, já concretizada neste início de ano, estão focados em iniciativas ambientais nos próximos 12 meses, e no acréscimo da sua frota e reforço das bases operacionais.
O número de passageiros deverá registar um aumento de 10 milhões em 2018, colocando a companhia na bitola dos 100 milhões no final do ano civil (90 milhões em 2017).
Será aberta em março uma nova base EasyJet em Bordéus (França), que será a sexta base francesa da companhia aérea , criando 110 empregos diretos, com três aeronaves A320 para começar e mais cinco ao longo do ano.
Com a aquisição de aviões da extinta Air Berlin, a EasyJet espera ter a meados do ano uma frota com cerca de 300 aviões Airbus A320, com capacidade para acomodar 186 passageiros. Em julho deste anos a companhia receberá o primeiro A321neo. Até final de 2018 a EasyJet espera receber 28 aviões deste modelo, o que significará um grande contributo da companhia para a redução das emissões de CO2 (menos 15%) na atmosfera, assinala uma nota de imprensa da EasyJet.
A companhia aérea também espera ligar cerca de metade de sua rede a serviços de longo curso através do seu produto ‘Worldwide by easyJet’ em 2018. Um terço dos voos e mais de 24 milhões de passageiros já conseguem se conectar através de Londres/Gatwick e Milão/Malpensa para voos de longo curso de companhias associadas para para África, Ásia, EUA e Caraíbas, bem como para outros voos da EasyJet.