A companhia aérea de baixo custo europeia EasyJet, que voa presentemente com dois COA’s (certificado de operador aéreo), do Reino Unido e da Áustria, obteve um lucro líquido de 466 milhões de libras esterlinas (521 milhões de euros) até setembro, mais 43,3% relativamente ao mesmo período de 2017, informou a empresa nesta terça-feira, dia 20 de novembro.
Em comunicado enviado à Bolsa de Valores de Londres, a companhia aérea precisou que o lucro antes dos impostos foi de 578 milhões de libras (647 milhões de euros), uma subida de 41,6% em relação ao ano anterior, e a aquisição de bilhetes chegou aos 5.898 milhões de libras (6.605 milhões de euros).
A EasyJet transportou 88,5 milhões de passageiros até setembro deste ano, mais 10,2% que em 2017, o que constitui um novo recorde para a empresa, que assinala no comunicado que a aquisição de uma parte das operações da falida Air Berlin, no final do ano passado, no aeroporto de Berlim/Tegel, permitiu à EasyJet deter uma forte posição no mercado europeu.
Johan Lundgren, presidente executivo, disse que estes resultados mostram um “grande trabalho” da empresa para transportar um número recorde de passageiros e indicou que a integração de novas operações em Tegel está progredir “bem”.
No que diz respeito à saída do Reino Unido da União Europeia (UE), a EasyJet indicou confiar que os direitos de voo permaneçam após o ‘Brexit’ (em março de 2019), independentemente do resultado das negociações entre Londres e Bruxelas.
A companhia lembrou que estabeleceu a EasyJet Europe, com sede em Viena, Áustria, o que permitirá à empresa continuar a operar os seus voos em toda a União Europeia e internamente nos países-membros após o ‘Brexit’, independentemente do resultado das atuais conversações.