A Embraer Executive Jets divulgou recentemente uma previsão da procura de jatos executivos para os próximos 10 anos, que aponta para a venda de 9.100 aviões em todo mundo, no valor de 259 mil milhões de dólares (244 mil milhões de euros). Isto representa um crescimento anual modesto de 3%, assim como um ligeiro aumento nas entregas, comparando com a década anterior, em que foram vendidos 8.190 jatos executivos, no valor de 198 mil milhões de dólares (186,5 mil milhões de euros).
Uma vez mais, o mercado da América do Norte lidera a procura, com 4.850 aparelhos, no valor de 130 mil milhões de dólares (122,5 mil milhões de euros), seguido pela Europa e por África, com 2.100 jatos, no valor de 64 mil milhões de dólares (60,3 mil milhões de euros); o Médio Oriente e Ásia-Pacífico, com 1.500 aviões, no valor de 54 mil milhões de dólares (50,8 mil milhões de euros); e a América Latina, com 650 aviões, avaliados em 11 mil milhões de dólares (10,3 mil milhões de euros). Os maiores jatos vão liderar o mercado, tanto em número de aparelhos (3.400) como em valor (175 mil milhões de dólares/164,8 mil milhões de euros). Mas espera-se que os jatos midsize recuperem algum fulgor, vendendo 3.280 aviões, no valor de 66 mil milhões de dólares (62,1 mil milhões de euros), o que representa uma boa notícia para os novos Embraer Legacy 450 e 500. Entretanto, o mercado dos jatos light continuará a disputar o seu lugar, com entregas estimadas em 2.420 aviões, no valor de 18 mil milhões de dólares (16,9 mil milhões de euros).
Enquanto outras regiões do mundo estagnam, o presidente e CEO da Embraer Executive Jets, Marco Túlio Pellegrini, diz que o mercado da América do Norte está a melhorar de uma forma sustentada, sendo responsável por 66% das entregas no terceiro trimestre deste ano.