Último C-17 produzido na Califórnia sai da fábrica da Boeing

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O último avião cargueiro C-17 Globemaster III produzido em Long Beach, na Califórnia, saiu da fábrica de montagem da Boeing no dia 29 de novembro, marcando o fim de uma era de produção. Centenas de empregados da Boeing e outros espectadores assistiram à partida do avião destinado à Força Aérea do Emirado do Qatar para as instalações da Boeing em San Antonio, no Texas, de onde será entregue no início do próximo ano.

“É mesmo o fim de uma era”, disse Nan Bouchard, vice-presidente da Boeing e diretor do programa C-17. “É um dia triste, mas um orgulho para todos os empregados e fornecedores da Boeing que trabalharam ao longo dos anos na construção deste grande avião”. A Boeing anunciou em Setembro de 2013 que iria completar a produção do C-17 e fechar a fábrica de montagem final de Long Beach este ano.

O construtor produziu 10 ‘white tail’ que não estavam comprometidos por nenhum cliente. Nove destes aviões foram entretanto vendidos. A Força Aérea do Qatar encomendou quatro novos C-17 para juntar aos quatro anteriormente adquiridos; dois foram encomendados pela Austrália, um pelo Canadá e dois por um país do Médio Oriente não revelado. O último C-17 à venda está estacionado em San Antonio, revelou a Boeing.

A McDonnel Douglas ganhou o contrato da US Air Force para construir o C-17 em 1981, antes da fusão com a Boeing. O quadrirreactor de transporte fez o seu primeiro voo no dia 15 de setembro de 1991 e a primeira esquadra da USAF ficou operacional em janeiro de 1995. A fábrica de Long Beach produziu mais de 260 C-17, incluindo 223 para a USAF. Os outros clientes são o Koweit, a Austrália, o Canadá, o Reino Unido, a Índia, o Qatar, os Emirados Árabes Unidos e 12 países da iniciativa de capacidade de carga da NATO. A Boeing fornece manutenção e suporte à frota mundial ao abrigo do programa de sustentabilidade integrada do C-17 Globemaster III, um acordo de logística baseado na performance.

O encerramento da fábrica de montagem vai eliminar 400 postos de trabalho, noticiou o jornal ‘Los Angeles Times’. A Boeing diz que emprega actualmente mais de 16.000 pessoas na Califórnia e que “mantém o compromisso nas áreas de Defesa e comercial no Estado”.

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