A China anunciou a compra de 60 aeronaves fabricadas pela construtora aeronáutica brasileira Embraer. Um dos contratos oficializa a venda, à Tianjin Airlines, de 40 aeronaves, sendo 20 unidades do modelo E-190 e outras 20 no modelo E-190E-2. Um outro contrato assinado com o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) prevê a venda de mais 20 jactos E-190 que deverão depois ser comercializados por uma empresa de leasing de aviões.
A Embraer revelou num comunicado ontem distribuído no Brasil que a entrega dos primeiros aviões será entre 2015 e 2018. Desde que foram lançados, em 2004, já foram vendidas mais de mil unidades, que hoje operam em 65 companhias aéreas distribuídas em 45 países.
Os contratos foram assinados no Palácio do Planalto, em Brasília, capital federal, nesta quinta-feira, dia 17 de Julho, após uma reunião bilateral entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente chinês, Xi Jinping. Os dois foram acompanhados, numa reunião mais ampla, por empresários e ministros dos dois países. No total, durante a visita, foram assinados 54 acordos.
A compra dos aviões é realizada no momento em que os dois países celebram 40 anos de parceria, com a tentativa, por parte do Brasil, de ampliar o leque de produtos vendidos à China. Actualmente, a corrente de comércio chega a 90 mil milhões de dólares, sendo o Brasil o maior destino de investimentos chineses na América Latina.