A Emirates recebeu o seu 116º avião Airbus A380, matrícula A6-EVL, o primeiro de três novos A380 que se juntarão à frota da companhia até final do corrente ano 2020. O avião chegou ao Dubai na madrugada de sábado, dia 5 de dezembro, movido por uma mistura de combustível de aviação convencional e combustível de aviação sustentável. A companhia dos Emirados Árabes Unidos, com sede no Dubai, programou receber os outros dois aviões no final deste mês, um dos quais terá o tão aguardado produto Premium Economy.
Desde a sua integração na frota da Emirates há 12 anos, o A380 tem sido um ícone da companhia aérea e o preferido do público, cativando a imaginação dos passageiros ao oferecer uma experiência de viagem única. Características únicas como o Onboard Lounge e o Shower Spa, continuam a ser faladas em todo o mundo.
A experiência do A380 da Emirates continua a ser altamente procurada pelos passageiros, e muitos garantem que compram as suas viagens apenas para poder experienciar a sua amplitude, conforto e silêncio das cabinas. Recentemente, a Emirates reincorporou os seus icónicos produtos de bordo, de modo a oferecer aos passageiros uma experiência durante a pandemia com medidas que priorizam a saúde e bem-estar dos passageiros.
Sir Tim Clark, presidente executivo da Emirates Airline afirmou: “O A380 tem sido uma história de sucesso para a Emirates, e isso refletiu-se no forte interesse por parte dos passageiros onde quer que tenhamos colocado este avião no decorrer dos últimos anos. O A380 ajudou-nos a responder eficientemente à procura dos passageiros em aeroportos com restrições de slots, apoiando as nossas operações centrais de longa distância. Com a amplitude e tecnologia deste avião, foi-nos possível introduzir novos conceitos que melhoraram a experiência a bordo. Estamos entusiasmados por apresentar a nossa experiência Premium Economy, que fará a sua estreia num A380 nos próximos meses, e continuaremos a investir na experiência do A380. O A380 continuará a ser o nosso avião de bandeira durante a próxima década, e reimplantá-lo-emos em mais rotas à medida que a procura por viagens retomar.”
O A380 voa atualmente para Cairo, Amã, Paris, Londres, Guangzhou, Manchester e Moscovo e, recentemente, os serviços foram aumentados para quatro voos diários em Londres Heathrow e voos diários para Moscovo. O decker de dois andares tem também demonstrado a sua versatilidade ao ser utilizado como um ‘mini-freighter’ em operações de envio de carga urgente em toda a rede da Emirates.
O voo do mais novo membro da frota da Emirates foi movido por uma mistura de combustível de aviação convencional e combustível de aviação sustentável (SAF). Esta é a primeira vez que a companhia aérea usa combustível de aviação sustentável para mover um Airbus A380, o maior avião comercial ao serviço do transporte aéreo regular em todo o mundo. O biocombustível usado para o voo foi produzido a partir de óleo de cozinha usado na Finlândia.
Ainda segundo Sir Tim Clark, é grande o compromisso da companhia aérea dos Emirados Árabes em reduzir o seu impacto ambiental: “A sustentabilidade continua muito presente na agenda na Emirates. Estamos a acompanhar de perto o desenvolvimento do combustível sustentável para a aviação e esperamos por tempos em que possa ser produzido em escala e de maneira competitiva em termos de custos. O nosso último voo do A380 foi parcialmente movido por combustível de aviação sustentável e este é um passo positivo para reduzir as nossas emissões. ”
A Emirates continua a apoiar iniciativas que contribuem para o desenvolvimento da indústria SAF e uma maior implementação de biocombustíveis e continua a dar passos significativos na redução de emissões. Para além de operar com aviões modernos e económicos com uma duração média de 6,5 anos, a Emirates também possui um programa abrangente de eficiência de combustível que implementou uma série de iniciativas, incluindo trabalhar com fornecedores de navegação aérea em flex tracks (faixas flexíveis) ou rotas flexíveis que criam o plano de voo mais eficiente para cada voo.
A Emirates também opera com um sistema robusto de monitorização de combustível. No solo, a companhia aérea implementa práticas de economia de combustível sempre que possível, como o uso de unidades de força que consomem menos energia a desligar um ou dois motores durante o taxiing após a aterragem. Incluem outras iniciativas operacionais como idle reverso em marcha lenta na aterragem, melhorias na eficiência de carga, gestão de peso do avião, e a introdução de malas de voo eletrónicas para a tripulação de cabina.