Empresas aéreas contestam atraso nas obras de correcção da pista do Aeroporto de Belém do Pará (Brasil)

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A realização do ‘grooving’ – criação de ranhuras para aumento de atrito e escoamento de água – da pista principal do Aeroporto Internacional de Belém, também conhecido por Val de Cans, no Estado do Pará (Norte do Brasil) foi adiado por cerca de duas semanas. As obras estavam para começar amanhã, segunda-feira dia 10 de Março, mas só deverão começar no dia 23 de Março.

O atraso da obra, que está prevista para durar um mês, impacta nas operações aéreas e soma prejuízos às companhias e passageiros, que tem tido voos alterados na época de chuva por conta do aumento do risco em operações de pousos e decolagens com a pista molhada nas presentes circunstâncias”, reclama a ABEAR – Associação Brasileira das Empresas Aéreas.

Durante a obra, as companhias ainda estão sujeitas a utilizar a pista auxiliar – mais curta e com o mesmo problema de acumulação de água com chuva forte e moderada que a principal. Assim que esteja concluída a reforma da pista principal, a auxiliar também passará por melhoria. “A decisão das companhias de não operar em más condições meteorológicas segue o critério de segurança e são baseadas em análises de risco efetuadas e encaminhadas às autoridades competentes”, explica Ronaldo Jenkins, director de operações e segurança de voo da ABEAR.

Não é o primeiro atraso no aeroporto de Belém. Outra acção preventiva de correção de nível de atrito, que teve início no dia 24 de Janeiro, após as companhias sinalizarem que a pista principal estava escorregadia e não apresentava condições seguras de operação com acumulação de água, estava prevista para terminar no dia 8 de Fevereiro e foi estendida para até o dia 14. “A reforma nas duas pistas soluciona a questão de segurança, mas o sector vem sofrendo prejuízos com os atrasos sucessivos. Os cronogramas de obras devem ser cumpridos como combinado, de forma a não onerar desnecessariamente o sector e prejudicar seus usuários”, diz o director da ABEAR.

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