O relatório sobre o futuro da aviação civil na Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), que está a ser elaborado por uma consultora internacional, deverá estar concluído no próximo mês de Setembro, noticiou esta semana o ‘Tribuna de Macau’.
O jornal em língua portuguesa que se publica no território sob administração da República Popular da China, adianta que o documento final não será tornado público “já que estão previstos mais estudos”, segundo indicou a ‘Rádio Macau’, citada pela publicação.
De acordo com Simon Chan, a Autoridade de Aviação Civil deverá receber um relatório intercalar até ao final do corrente mês de julho. “O estudo atual passa por ver diferentes possibilidades, prós e contras. Contratámos uma empresa internacional de consultoria. Está a estudar a parte económica. Depois, o Governo vai fazer estudos com base nestes dados tendo em conta os factores locais”, explicou o presidente da entidade reguladora, prometendo uma “política apropriada para a aviação de Macau”.
A concessão da Air Macau, que termina em 2020, será um dos temas em análise. Apesar de ter uma posição privilegiada, a companhia pode enfrentar os desafios da liberalização do mercado. À margem da inauguração do voo da Capital Airlines entre o território e Pequim, na segunda-feira, dia 24 de julho (LINK notícia relacionada), Simon Chan recordou que a aviação civil é um sector complexo.
“Em primeiro lugar, estudamos a situação económica. Antes de definirmos qualquer política, temos de ter um equilíbrio porque estamos a falar de um grande investimento. A segurança é uma questão muito importante, por isso, temos de encontrar um equilíbrio razoável entre investimento e estabilidade da operação. Uma companhia aérea não é um supermercado, que pode ser aberto e fechado em qualquer altura”, explicou.