A companhia aérea portuguesa EuroAtlantic Airways (EAA) anunciou hoje que foi designada para operar entre Portugal e o Irão, na sequência do recente acordo aéreo negociado e assinado entre os dois países, cujos trabalhos decorreram em Lisboa, sob a égide do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
O comunicado distribuído na capital portuguesa pela EAA refere que o presidente do Conselho de Administração/CEO da EuroAtlantic, Tomaz Metello, foi o anfitrião de um jantar que juntou em Lisboa o vice-ministro do Desenvolvimento e Chefe da Aviação Civil da República Islâmica do Irão, Alizera Jahangirian, bem como o Embaixador do Irão em Portugal, Hossein Gharibi.
O encontro destinou-se a celebrar a assinatura do Acordo Aéreo entre Portugal e o Irão, no passado dia 6 de Novembro, em que Tomaz Metello, destacou que após cerca de “dois anos de intensas negociações entre as autoridades aeronáuticas dos dois países, fez-se história, abriu-se uma nova página no quadro das nossas relações bilaterais”.
“Portugal e Irão têm agora uma oportunidade para aprofundar as suas relações culturais e económicas, e de criar novos canais de desenvolvimento”, disse Tomaz Metello.
O vice-ministro do Desenvolvimento e Chefe da Aviação Civil do Irão, Alizera Jahangirian, agradeceu em nome do seu país a Tomaz Metello, “por ter acreditado na oportunidade deste projecto”, bem como as intensas démarches na esfera da diplomacia junto do governo português, realçando com ênfase que este é o primeiro acordo celebrado nos últimos 35 anos entre o Irão e um país da Comunidade Europeia.
O ministro iraniano deixou ainda uma nota de referência, para a manifesta cordialidade verificada durante o processo de consultas e para a grande simpatia e acolhimento dos portugueses, destaca ainda no comunicado da EuroAtlantic Airways.
O facto da companhia estar designada para operar os percursos aéreos entre Portugal e o Irão não significa que a EuroAtlantic vá, de imediato, passar a voar para Teerão ou outros aeroportos iranianos. Contudo, é uma condição necessária e indispensável para que isso possa vir a acontecer nos próximos meses, caso exista interesse da companhia e procura no mercado.