A notícia divulgada na noite desta quarta-feira, dia 26 de junho, pela imprensa dos Estados Unidos da América de que foi detetado um novo problema nos novos Boeing 737 MAX levou a construtora aeroespacial norte-americana a divulgar um comunicado em que confirma a ocorrência que poderá resultar num novo atraso no voo de recertificação da aeronave que estava marcado para o próximo dia 8 de julho. Um risco potencial que pode ser mitigado com a introdução de software adequado, revelou a agência internacional ‘Reuters’.
A Boeing explica que durante uma das últimas revisões técnicas da Administração Federal de Aviação dos EUA (conhecida pela sigla FAA) sobre o processo de atualização do software do Boeing 737 MAX e de sessões recentes de simuladores, foi identificado por aquela entidade um requisito adicional, tendo sido solicitado à Boeing que tivesse em conta esse pormenor nas mudanças de software que estão a ser desenvolvidas nos últimos meses.
A Boeing diz que a segurança dos seus aviões é a maior prioridade da empresa, pelo que aceitou o reparo da FAA que irá ser tido em conta no processo de devolução dos B737 MAX ao serviço comercial das inúmeras companhias que já o receberam e que o receberão logo que estejam corrigidas as anomalias no software. “Tudo está previsto para resultar numa avaliação completa e abrangente”, diz a maior fábrica de aviões do mundo.
A construtora norte-americana refere no comunicado que concorda com a decisão e solicitação da FAA e que está a trabalhar no software necessário. “Abordar essa condição reduzirá a carga de trabalho do piloto contabilizando uma fonte potencial de movimento do estabilizador não comandado”, diz o comunicado da Boeing, que acrescenta que não apresentará o 737 MAX para certificação pela FAA até que estejam devidamente solucionados todos os requisitos técnicos exigidos para a recertificação da aeronave e o seu retorno seguro ao serviço.